Políticos estão aproveitando brechas deixadas pela Meta para impulsionar informações falsas sobre as eleições nas duas principais redes sociais da empresa, o Facebook e o Instagram, apesar da proibição explícita do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo levantamento do laboratório NetLab, ligado a UFRJ, entre o 26 de junho e 31 de julho foram veiculados 21 anúncios por políticos bolsonaristas, com custo individual entre R$ 100 e R$ 600, com desinformação sobre o sistema eleitoral. A Meta não tem regras proibindo explicitamente a disseminação de informações falsas sobre as eleições. (Globo)
Em outra frente, deputados federais e seus assessores buscam lustrar as próprias biografias retirando da Wikipedia informações que consideram negativas. Pelo menos três parlamentares bolsonaristas, Luis Miranda (Republicanos-DF), Loester Trutis (PL-MS) e Bia Kicis (PL-DF), receberam notificações por tentarem mudar o conteúdo de seus verbetes, e sua colega Carla Zambelli (PL-SP) está processando a empresa que gere a Wikipedia para suprimir informações de sua página. Um assessora de Trutis tentou incluir informações que a enciclopédia digital classificou como propaganda e, meses depois, buscou apagar relatos de denúncias contra ele. (Estadão)